Jornalista da Band, Fábio Pannunzio pretendia arrumar as malas e viajar para Cuba a fim de cobrir a visita da presidente Dilma Rousseff ao país. No entanto, ele precisou mudar os planos após ter o visto negado. "Do ponto de vista pessoal, não perdi grande coisa. Mas o prejuízo profissional não foi pequeno". Pannunzio falou sobre o assunto em texto publicado nesta manhã no site Acta Diurna.
O repórter, responsável por matérias sobre ditadura e situação de Cuba, acredita que só voltará ao país quando cair o regime dos irmãos Castro. "Estive lá uma única vez, há exatos dois anos, para realizar uma série de reportagens para o 'Jornal da Band'. Foi isso que determinou o presente veto".
No relato, Pannunzio citou as reportagens que fez para falar sobre a economia, privação de alimentos e liberdade de imprensa. Ele lamenta não poder cobrir in loco a ditadura do país.
Veja, abaixo, a íntegra do texto:
O governo de Cuba negou-me um visto de entrada naquele país. Do ponto de vista pessoal, não perdi grande coisa. Mas o prejuízo profissional não foi pequeno. Eu iria àquela ilha anacrônica para cobrir a visita da presidente Dilma Rousseff. Não pude. Os ditadores locais e seus asseclas são dados a chiliques.
Creio que só conseguirei voltar a Cuba quando cair a ditadura dos irmãos Castro. Creio, portanto, que não deve demorar muito. Estive lá uma única vez, há exatos dois anos, para realizar uma série de reportagens para o Jornal da Band. Foi isso que determinou o presente veto.
Explico. Como todo mundo sabe, Cuba é uma ditadura das piores — nem digo mais “das maiores”, “das mais duradouras”, porque isso é muito óbvio e não exprime o que eu realmente gostaria de transmitir. Ainda mantém pelo menos 50 cidadãos encarcerados como presos políticos por delitos de opinião. Isso sim ilustra bem o que vem a ser uma ditadura.
Quando estive lá, fiz uma série mostrando como é aquele enclave stalinista renovado. Uma economia destroçada (pelo embargo americano); privação de alimentos; zero de liberdade de imprensa, opinião e crítica; prostituição epidêmica (por dez dólares você come até uma prima distante do Fidel); falsificação descarada de charutos; corrupção endêmica; etcétera.
Em 2012, franquearam-me o direito de permanecer em Havana por oito dias. No terceiro, assim que a presidente Dilma se foi, um policial — isso mesmo, policial — do departamento de imprensa (deveria se chamar departamento de censura) do governo disse que eu deveria deixar o país imediatamente. Respondi que não, que permaneceria até a expiração do visto, o que efetivamente ocorreu.
Mas não sem enfrentar muita coação — velada e explícita — para sair de Cuba. Nosso motorista era araponga. A gerente do hotel era araponga. Todo mundo em Cuba é araponga. Tentaram de tudo para nos constranger — a ponto de ‘plantarem’ uma puta no nosso hotel para nos induzir ao cometimento de um crime (lá, apesar de ser a segunda profissão mais numerosa, perdendo apenas para o serviço público, a prostituição é crime).
Se ferraram. A prostituta não passou do bar no saguão do hotel. Não ‘conseguiu’ subir ao meu apartamento para configurar a situação ‘delituosa’. Ficou possessa, bebeu litros de rum 7 Años, tomou um tombo e, no final, ainda figurou anonimamente como personagem de uma das matérias que produzi.
Só para registrar (como uma curiosidade periférica): a puta usava saia balonê branca, sapatinho branco e meias rendadas três-quartos. Parecia uma gorda colegial da década de 50, fazendo bom par para o BelAir que a deixou na porta do nosso hotel.
Mas as putas, que também fazem dobradinha como arapongas, não são o cerne do problema. Por 20 dólares americanos, elas até sentem que te amam. Os caras do governo, não. Pode dar 200 dólares pra eles que eles vão te odiar de jeito nenhum. Porque é moda desde os anos 50 detestar jornalistas que não batem continência para El Comandante. Estes, os jornalistas do Granma e congêneres, que também dobram o turno como arapongas, são fiéis e monogâmicos: amam só (e tudo) o que os ditadores seus patrões fazem.
Quem já esteve lá sabe muito bem o que estou dizendo. Quem não teve a oportunidade pode ver minhas matérias aqui, aqui e aqui. Elas estão bem atuais.
De resto, há apenas uma coisa a lamentar. Não vou poder acompanhar in loco o ocaso da ditadura Castro.
Que pena!
Em outubro passado, a direção da ESPN Brasil contratou o narrador Hugo Botelho para integrar a sua equipe na Rádio Capital (1040 AM). Agora, a emissora também fechou contrato com o profissional para a TV. Dessa forma, o profissional se despediu do canal BandSports, onde era freelancer.
Botelho informou que segue normalmente nas narrações pelo portal Terra. Essa foi a segunda baixa do BandSports, que recentemente perdeu o narrador Rodrigo Cascino para o Fox Sport
Transamérica é a rádio oficial do Troféu Cidade de São Paulo
São Paulo – Assim como nos anos anteriores a emissora promove a corrida alusiva ao aniversário da capital paulista
A Transamérica FM 100.1 de São Paulo, principal estação da rede, é novamente a rádio oficial do “Troféu Cidade de São Paulo”, que ocorre no dia 25 de janeiro, a partir das 7h30, no Parque do Ibirapuera, zona sul de São Paulo. A competição é um evento relacionado ao aniversário de São Paulo e será novamente promovido pela Transamérica (rádio que também teve sua marca no evento em anos anteriores).
A competição, que integra as festividades do aniversário de 460 anos de São Paulo, tem três modalidades diferentes: Corrida Especial 10 km, Corrida Geral 10 km e a Corrida/Caminhada 6,3 km. As inscrições devem ser feitas somente pela internet através dos sites www.trofeucidadedesaopaulo.com.br e www.ativo.com, até o dia 21 de janeiro.
Os primeiros colocados em todas as modalidades receberão troféus e todos os participantes que concluírem a prova serão presenteados com uma medalha. A expectativa da organização é de que cerca de 10 mil pessoas participem da prova. A marca da Transamérica estará nos locais da corrida, além da emissora promover o evento através de sua programação veiculada em 100.1 FM.
Programação:
7h20 - Início Aquecimento
7h30 - Largada Corrida Especial 10 km
7h35 - Largada Corrida Geral 10 km e Corrida/Caminhada 6,3 km
8h30 - Início Cerimonial de Premiação
FONTE TUDO.RADIO.COM
"Lado B da Bola" vira quadro diário na CBN
O ‘Lado B da Bola’ volta a ser destaque na grade da CBN em 2014, quando completa seu primeiro ano. A partir do dia 27, o programa passará a ser um quadro diário, após o ‘Repórter CBN’ das 17h30. Para comemorar o aniversário, os âncoras Roberto Nonato, Mario Marra e Gabriel Dudziak receberão convidados especiais para um talk show na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo. O evento acontece no próximo dia 20, das 19h às 20h.
Os craques Edmilson (pentacampeão do mundo com passagens por São Paulo, Palmeiras e Barcelona), Betão (ex-Corinthians, Santos, Evian e seleção) e Diego (ex-Matonense e Zejtun Corinthians, da Ilha de Malta) participarão do encontro.
O programa de meia hora que é veiculado às segundas (às 23h30) será mantido para ampliar o conteúdo voltado para os admiradores do futebol internacional e, principalmente, europeu. “Queremos trazer ainda mais histórias e curiosidades para esse público cada vez maior que acompanha o futebol internacional e os craques brasileiros que jogam no exterior”, diz Roberto Nonato.
FONTE: Portal Comunique-se
Os craques Edmilson (pentacampeão do mundo com passagens por São Paulo, Palmeiras e Barcelona), Betão (ex-Corinthians, Santos, Evian e seleção) e Diego (ex-Matonense e Zejtun Corinthians, da Ilha de Malta) participarão do encontro.
O programa de meia hora que é veiculado às segundas (às 23h30) será mantido para ampliar o conteúdo voltado para os admiradores do futebol internacional e, principalmente, europeu. “Queremos trazer ainda mais histórias e curiosidades para esse público cada vez maior que acompanha o futebol internacional e os craques brasileiros que jogam no exterior”, diz Roberto Nonato.
FONTE: Portal Comunique-se
Leandro Manço na Rádio Jovem Pan
Com passagens pela TV Globo, Rádios Bandeirantes e Estadão/ESPN, o jornalista Leandro Manço foi contratado neste mês de janeiro pela Rádio Jovem Pan (AM 620 kHz - São Paulo/SP).
Como repórter, Leandro Manço realiza coberturas jornalísticas das editorias de política, economia e cidades.
Desejamos boa sorte!!!
FONTE: Cheni no Campo
Colaboração: Emilcio Rogério Zuliani
Como repórter, Leandro Manço realiza coberturas jornalísticas das editorias de política, economia e cidades.
Desejamos boa sorte!!!
FONTE: Cheni no Campo
Colaboração: Emilcio Rogério Zuliani
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