Aconteceu na noite desta terça-feira (24), no HSBC Brasil, na cidade de São Paulo, a entrega do Prêmio Comunique-se 2013, considerado o Oscar do Jornalismo. A apresentação foi comandada por Marina Person, Luciano Huck, Cid Moreira, Rafael Cortez, Marcelo Tas e Astrid Fontenelle.
O evento homenageou Roberto Civita e Ruy Mesquita.
CLIQUE AQUI e confira como foi o andamento da premiação.
"Noite da Amizade" reune radialistas em evento beneficente
No próximo domingo, dia 29 de setembro, a partir das 19h acontece no Biroska, em São Paulo, a Noite da Amizade - No Ar (Amigos do Rádio). Trata-se de um evento absolutamente beneficente. Toda a renda será destinada ao amigo locutor Marcos Andrade (foto) que sofreu um AVC e não pôde mais trabalhar devido à paralisia no lado esquerdo do corpo, desde 2007.
Durante muitos anos, Marcos Andrade foi uma das melhores vozes das mais importantes emissoras de rádio em São Paulo (Globo, Eldorado, Transamérica, Antena 1, Alpha, Capital, HBO e várias outras).
Amigos e colegas de profissão, ao saberem do seu problema de saúde, resolveram ajudá-lo a qualquer custo. Um home studio foi viabilizado para que ele pudesse voltar a trabalhar, sem sair de casa, já que graças a Deus não houve sequelas cerebrais e sua voz permanece intacta. OUÇA AQUI ele mesmo convidando os amigos para participarem do evento.
Após um período de depressão, sem nenhuma melhora, mergulhado em dívidas (inclusive o aluguel da casa onde mora) e completamente esquecido por seus companheiros de profissão, os verdadeiros amigos conseguiram sensibilizar mais e mais colegas que hoje formam uma grande corrente de solidariedade em auxílio ao radialista e locutor Marcos Andrade.
Hoje, graças a DEUS ele foi reanimado e segue esperançoso, otimista e muito estimulado. Suas dívidas mais urgentes foram sanadas e um home studio foi montado em sua casa para que ele volte a trabalhar. Além disso, toda renda que será conseguida com a Noite da Amizade será destinada para que ele possa se manter por um tempo, com um pouco de paz, coisa que não tem há anos.
NOITE DA AMIZADE
A Noite da Amizade é baseada inteiramente na solidariedade. O Biroska, da empresário Lilian Gonçalves, foi cedido absolutamente de graça, com sua bilheteria integralmente repassada ao radialista Marcos Andrade. Toda a infraestrutura e funcionários do local, alem de seguranças e à banda (músicos) da casa, garçons, técnicos de som, etc, estarão à disposição do evento.
Também estarão presentes dois DJ’s (Airton Silva e Claudio Costa) que se dispuseram a animar a festa sem cobrança de cachês ou ajudas de custo. Existe a possibilidade da colaboração do apresentador e DJ da 89/Uol FM Rádio Rock, Cadu Previero numa “discotecagem”. Os artistasDennis e Danillo, Igor Braga, a banda OFFSET, a cantora Aline Outa e o percussionista Marcelo Batuque se ofereceram para se apresentarem gratuitamente.
Para a Noite da Amizade foi formada uma equipe de 27 colaboradores que se responsabilizaram pela venda de ingressos, todos radialistas de emissoras importantes. Muitos outros estãi aderindo a essa corrente e também estão ajudando a divulgar pelas redes sociais.
Emissoras de rádio estão oferecendo apoio e estão convocando seus profissionais a participarem. São elas: Rádio Globo AM 1.100Khz. / CBN AM 780Khz. / CBN FM 90,5Mhz. / Rádio Capital AM 1.040Khz / Iguatemi Prime FM 92,5Mhz. / Rádio Iguatemi AM 1.370Khz. / Tupi AM 1.150Khz. / Tupi FM 102,9 Mhz. / Antena 1 FM 94,7 Mhz. / Integração FM 87,9 (São Miguel Paulista) / Radio Terra AM 1.330 Khz. / Radio Terra FM 98,9 Mhz, Transamérica FM 100,1Mhz / 89/Uol FM Rádio Rock e Rádio 9 de Julho AM 1.600 kHz. Outras emissoras também podem participar.
O evento também conta com o apoio de revistas e sites de informação: sonoticiaboa.com.br, bastidoresdoradio.com, tudoradio.com.br, webradio Banzai.com.br, vipsemfoco.com.br, revista Giro SP, Revista Conexão Sertaneja, Revista Sertanejo Vip, Planeta Arte TV, Programa Volpi Madrugadão (web TV), programa Salto Alto (web TV ABCD) e da Radioficina (Escola de Rádio e Televisão).
Presenças já confirmadas de profissionais de rádio, televisão e artistas: Leão Lobo, Adriano Barbiero, João Ferreira, Eli Corrêa, Paulo Barboza, Altieris Barbiero, banda Rádio Táxi, Rosa e Rosinha, Bento e Mamão (Rádio Globo), Os Opalas, Enza Flori, Dudu França,Originais do Samba, e o humorista do “Café com Bobagem” e “A Praça é Nossa” Oscar Pardini. Vários outros nomes de destaque estão convidados.
SERVIÇO
NOITE DA AMIZADE - NO AR (Amigos do Rádio).
Dia 29 de Setembro de 2013 (domingo)
A partir das 19h00
Local: Biroska - A Casa dos Artistas
Rua Canuto do Val 09, próximo à estação Sta. Cecília do Metrô
Tel: 3224-0586Colaboração: Ivo Bueno Ferraz
Jovem Pan lança "Pan News" 24h de informação
O presidente do Grupo Jovem Pan, Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, oTutinha (foto), anunciou o lançamento da emissora Pan News, rede dedicada à informação 24h por dia, com conteúdos de esporte e entretenimento.
A aposta da empresa já tem data marcada para entrar no ar: 7 de outubro.
Na mesma data, o programa ‘Morning Show’ passará a ser veiculado para todo o Brasil, em AM e FM. Detalhe: Este programa estreou na Jovem Pan FM e recentemente a Rede TV copiou o conteúdo e o nome. Segundo a direção da emissora, o nome e o formato do Morning Show não é da Rede TV e sim da Jovem Pan.
As novidades foram anunciadas na 9ª Edição do Work Week, que comemorou os 20 anos de criação da Jovem Pan com a presença de diretores, jornalistas e radialistas de todo o Brasil.
A reunião aconteceu na última semana, na Costa do Sauípe, na Bahia.
Segundo o presidente da rede, a Pan News terá formato moderno e dinâmico. “Nós estamos lançando uma nova rádio que é a Jovem Pan News. Vai ser uma rádio com conteúdo jornalístico e esportivo. Nós vamos ter também vários cadernos de economia, saúde, turismo e de carro (...) Todos os assuntos que um jornal tem, com consultores e especialistas. Essa rádio vai ser lançada em outubro e vai começar como uma rádio de web e em algumas praças como Brasília, São José do Rio Preto e outras emissoras que nós estamos fechando contrato”, informou, de acordo com portal da emissora.
Na ocasião, Tutinha ressaltou que a Jovem Pan hoje não é só rádio, mas um veículo de comunicação multi-plataforma: “Você pode ouvir em qualquer lugar do mundo pela internet. Ela faz evento, faz palestras, tem imagens nas redes sociais. Ela está em todos os meios, sempre atrás dos nossos ouvintes, em qualquer lugar”, revelou.FONTE: Portal Comunique-se
Rádio Capital lança debate sobre o atual momento do rádio
O rádio, que existe no Brasil há 90 anos, soube se transformar através dos tempos, driblou as previsões sobre seu possível fim, tanto na chegada da TV quanto na revolução da internet, e continua o amigo ágil, fiel e gratuito, de quem busca informação, música e entretenimento.
Nesta semana que coincide com o Dia do Rádio, comemorado em 25 de setembro, a Rádio Capital, uma das mais ouvidas do rádio AM na região metropolitana de São Paulo, assumiu a iniciativa de propor um novo debate sobre o atual momento e as perspectivas desse grande veículo. A partir de uma campanha publicitária encomendada à agência de propaganda Rino, com apoio da assessoria de imprensa The Winner, a Capital acaba de lançar a proposta “Radioatividade - Por uma nova sintonia com o rádio”.
O texto da Rino, por si só, resume o atual panorama do rádio e os objetivos da campanha, levando em conta que o avanço da tecnologia, nos últimos anos, deu nova força ao rádio, ampliou seu alcance e, assim, deve ser analisado de acordo com o atual momento.
Abaixo segue o texto do anúncio:
“Você navega na internet, ouvindo rádio. Você usa o celular, ouvindo rádio. Você lê, ouvindo rádio. Você trabalha, ouvindo rádio. Você dirige ouvindo rádio. E ainda tem gente que nem sempre se lembra do rádio.
A Rádio Capital convida todas as emissoras de rádio do Brasil, a Abert, a Aesp, agências de propaganda, anunciantes, ouvinte, o Ibope e todos os institutos de pesquisa para participarem de uma nova e democrática discussão sobre o papel que o rádio desempenha na nossa sociedade.
A audiência do rádio é, sem dúvida, maior do que os números apontam. É fundamental uma nova metodologia para medir a sua audiência. Porém, mais do que isso, queremos discutir a importância do rádio na vida das pessoas. Não é só uma questão de números. É uma questão de poder.
Vamos conversar? Muita gente vai ouvir.
Participe: www.forumradioatividade.com.br
Uma iniciativa da Rádio Capital 1040 AM.
Radioatividade - Por uma nova sintonia com o rádio.”
Morre aos 62 anos o músico e radialista Paulo Chaves
Nos informa o locutor esportivo Sidnei Campos, de Curitiba/PR.
Com pesar noticiamos o falecimento do músico, radialista e jornalista Paulo Cesar Chaves, o "Paulo Chaves" (foto), de 62 anos, como era conhecido no mundo artístico. Vítima de um infarto fulminante na noite de sábado (21), ele foi sepultado na tarde deste domingo (16h) em Curitiba (PR).
Paulo Chaves foi diretor artísto da E-PARANA no governo Roberto Requião e juntamente com seu cunhado Wanderley Stella tocava uma das maiores produtoras de audio de Curitiba, a CRIASOM.
Paulo Chaves, além de jornalista e radialista, foi também cantor na noite curitibana e fez sucesso internacional na década de 70 gravando em Portugues e Espanhol a música: MI VIEJO (meu velho) que posteriomente foi regravada por Altemar Dutra e virou tema de novela.
Gravou também o clássico "Piá Curitibano" que é conhecido como o Hino de Curitiba. Paulo Chaves era Atleticano ferrenho e partiu, por ironia do destino, no Dia do Radialista. Deixou viúva Carmen Lucia, dois filhos (Paulo Augusto e Márcia) e o neto Lucas
Rádio sobrevive em meio a inovações e comemora 90 anos de atividade no País
Hoje (25), é comemorado o Dia do Rádio no Brasil. A importante data marca o nascimento de Roquete Pinto, considerado o Pai do Rádio Brasileiro, que em 1923 fundou a primeira emissora do país, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Desde então muitas ondas já rolaram, desde a longínqua discussão do fim do rádio com a criação da televisão, até a mais recente convergência com as novas mídias. O Adnews ouviu alguns profissionais, que diretamente ou indiretamente acompanham e trabalham com o meio todos os dias. Confira:
O fim não está próximo
Uma das questões mais inquietantemente discutidas sobre o rádio é justamente a sua longevidade. Muitos apostaram alto que o veículo morreria com a popularização da televisão, o que não esteve nem próximo de acontecer. Logo depois veio a internet, o suposto novo vilão que poria fim a velha mídia de radiodifusão. “Embora as previsões datassem a morte do rádio, ele é o único meio de massa capaz de penetrar em todas as camadas de forma instantânea. A capilaridade, a penetração e cobertura do rádio fazem deste, ainda, o meio mais abrangente nos dias de hoje”, justifica Márcio Canzian, Chief Media Officer da Dim&Canzian.
Silvio Soledade, diretor financeiro da APP (Associação dos profissionais de propaganda) e diretor associado da PlanoGestão Consultoria, também resalta as qualidades do rádio. “Em cidades pequenas o rádio é o companheiro diário, como se fosse mais um membro da família. Tem lugar cativo nas residências, porque interage, mesmo que numa via única, com o seu ouvinte. Nos grandes centros o rádio é o companheiro do trânsito, da sala de espera. Se há um veículo dinâmico, com credibilidade e que chega aos confins, este veículo é o rádio. Por isso, falarmos do fim do rádio me soa como utópico”.
Toninho Rosa, presidente da Dainet, conselheiro editorial do Adnews e sócio da produtora Infiniti fala sobre alguns desafios no caminho de uma sobrevivência saudável para a “velha mídia”. “Poucas pessoas acompanham a evolução do meio. Mesmo os empresários e executivos do rádio nem sabem que hoje ele é o meio mais consumido pela população. Mais até do que a TV. Realmente parece impossível. Esse é o problema do Rádio. A falta da união das empresas fragiliza um processo de marketing e comunicação”, opina.
As principais mudanças nos últimos anos
O rádio tem muitas décadas de estrada, mas algumas das mudanças mais significativas de sua história aconteceram nos últimos anos, sobretudo com a sua entrada em novos dispositivos tecnológicos e a convergência com as novas mídias.
“Diria que a principal mudança foi a integração com os demais meios, como por exemplo, a internet, que não só fizeram do rádio um multiplicador de conceitos como ampliaram sua característica e diferencial de chegar a muitos lugares com uma atualização quase real time de dados e notícias”, defende Respostas Kito Siqueira, presidente Aprosom. Já Silvio Soledade, também lembra que muitos programas de rádio se pautam pelas discussões que seus ouvintes travam nas redes sociais.
Toninho Rosa também acrescenta na discussão a segmentação de público e notadamente o avanço das emissoras com naming rights, como a Sul América Trânsito e Bradesco Esportes. “Algumas não sobreviveram, caso da Rádio Oi e da Rádio Mitsubishi, mas aí o problema era de programação”, acredita. Voz dissonante nessa discussão, Rosana Souza, sócia e produtora executiva da VOZ do Brasil, acha que o País mudou muito mais do que o rádio. “Já prestou atenção no conteúdo do rádio? Na verdade, precisamos modificá-lo e muito. O Brasil mudou, as pessoas mudaram, mas o rádio ainda não viu nenhuma mudança efetiva” critica.
O que significa a chegada das webrádios?
Nos últimos anos a qualidade da internet evoluiu e o mercado viu crescer uma série de webrádios, que inclusive, já conquistaram o seu espaço não apenas com volume de audiência, mas até mesmo ocupando posição em premiações de mídia e jornalismo. “A internet facilitou a propagação do rádio e fez com que sua voz fosse levada ao mundo. Eu, por exemplo, a cada semana, faço um comentário de rádio que é levado em média para 300 rádios brasileiras através da Radioweb, uma agência de notícias que distribui matérias para pequenas rádios de todo o país”, comenta José Maurício. Para Márcio Canzian, já é possível acessar na web um conteúdo bem alinhado com o discurso do rádio, mas ainda assim há espaço para tornar ambas as plataformas mais interativas.
Perspectivas para o futuro
O assunto rádio percorre um longo caminho, mas sempre dá vazão a mesma pergunta. Qual será o seu futuro? Silvio Soledade acredita que coisas boas virão pela frente. “As rádiowebs já são uma realidade. Em breve teremos as rádios digitais com maior interatividade. E as rádios de periferia, que antes eram comunitárias, atualmente são oficiais e chegam onde outros veículos não conseguem chegar em termos de proximidade com o ouvinte e com a comunidade. Com o advento da internet, os rádios se modernizaram em termos de geração de conteúdo, mas continuarão desfrutando da credibilidade que sempre tiveram”.
Rosana Souza preferiu elencar os desafios e lembrar que a área comercial do rádio precisa evoluir, e que o meio precisa falar a língua dos publicitários, criar propostas mais criativas e ousadas. Toninho Rosa fecha o debate com um prognóstico positivo. “O meio rádio tem um enorme futuro pela frente. Imagine que todas as emissoras AM, em 2016, passarão para o VHF. Ou seja, com a saída da TV aberta do ar, permite-se a ampliação dos canais FM. Isso já é realidade nos EUA. Teremos uma sobrevida das AM e o dobro de emissoras FM, o que dará ao público enormes opções. Como gosto de dizer, o rádio tem 90 anos, mas com corpinho de 18”, finaliza.
Por Renato Rogenski
O fim não está próximo
Uma das questões mais inquietantemente discutidas sobre o rádio é justamente a sua longevidade. Muitos apostaram alto que o veículo morreria com a popularização da televisão, o que não esteve nem próximo de acontecer. Logo depois veio a internet, o suposto novo vilão que poria fim a velha mídia de radiodifusão. “Embora as previsões datassem a morte do rádio, ele é o único meio de massa capaz de penetrar em todas as camadas de forma instantânea. A capilaridade, a penetração e cobertura do rádio fazem deste, ainda, o meio mais abrangente nos dias de hoje”, justifica Márcio Canzian, Chief Media Officer da Dim&Canzian.
Silvio Soledade, diretor financeiro da APP (Associação dos profissionais de propaganda) e diretor associado da PlanoGestão Consultoria, também resalta as qualidades do rádio. “Em cidades pequenas o rádio é o companheiro diário, como se fosse mais um membro da família. Tem lugar cativo nas residências, porque interage, mesmo que numa via única, com o seu ouvinte. Nos grandes centros o rádio é o companheiro do trânsito, da sala de espera. Se há um veículo dinâmico, com credibilidade e que chega aos confins, este veículo é o rádio. Por isso, falarmos do fim do rádio me soa como utópico”.
Toninho Rosa, presidente da Dainet, conselheiro editorial do Adnews e sócio da produtora Infiniti fala sobre alguns desafios no caminho de uma sobrevivência saudável para a “velha mídia”. “Poucas pessoas acompanham a evolução do meio. Mesmo os empresários e executivos do rádio nem sabem que hoje ele é o meio mais consumido pela população. Mais até do que a TV. Realmente parece impossível. Esse é o problema do Rádio. A falta da união das empresas fragiliza um processo de marketing e comunicação”, opina.
As principais mudanças nos últimos anos
O rádio tem muitas décadas de estrada, mas algumas das mudanças mais significativas de sua história aconteceram nos últimos anos, sobretudo com a sua entrada em novos dispositivos tecnológicos e a convergência com as novas mídias.
“Diria que a principal mudança foi a integração com os demais meios, como por exemplo, a internet, que não só fizeram do rádio um multiplicador de conceitos como ampliaram sua característica e diferencial de chegar a muitos lugares com uma atualização quase real time de dados e notícias”, defende Respostas Kito Siqueira, presidente Aprosom. Já Silvio Soledade, também lembra que muitos programas de rádio se pautam pelas discussões que seus ouvintes travam nas redes sociais.
Toninho Rosa também acrescenta na discussão a segmentação de público e notadamente o avanço das emissoras com naming rights, como a Sul América Trânsito e Bradesco Esportes. “Algumas não sobreviveram, caso da Rádio Oi e da Rádio Mitsubishi, mas aí o problema era de programação”, acredita. Voz dissonante nessa discussão, Rosana Souza, sócia e produtora executiva da VOZ do Brasil, acha que o País mudou muito mais do que o rádio. “Já prestou atenção no conteúdo do rádio? Na verdade, precisamos modificá-lo e muito. O Brasil mudou, as pessoas mudaram, mas o rádio ainda não viu nenhuma mudança efetiva” critica.
O que significa a chegada das webrádios?
Nos últimos anos a qualidade da internet evoluiu e o mercado viu crescer uma série de webrádios, que inclusive, já conquistaram o seu espaço não apenas com volume de audiência, mas até mesmo ocupando posição em premiações de mídia e jornalismo. “A internet facilitou a propagação do rádio e fez com que sua voz fosse levada ao mundo. Eu, por exemplo, a cada semana, faço um comentário de rádio que é levado em média para 300 rádios brasileiras através da Radioweb, uma agência de notícias que distribui matérias para pequenas rádios de todo o país”, comenta José Maurício. Para Márcio Canzian, já é possível acessar na web um conteúdo bem alinhado com o discurso do rádio, mas ainda assim há espaço para tornar ambas as plataformas mais interativas.
Perspectivas para o futuro
O assunto rádio percorre um longo caminho, mas sempre dá vazão a mesma pergunta. Qual será o seu futuro? Silvio Soledade acredita que coisas boas virão pela frente. “As rádiowebs já são uma realidade. Em breve teremos as rádios digitais com maior interatividade. E as rádios de periferia, que antes eram comunitárias, atualmente são oficiais e chegam onde outros veículos não conseguem chegar em termos de proximidade com o ouvinte e com a comunidade. Com o advento da internet, os rádios se modernizaram em termos de geração de conteúdo, mas continuarão desfrutando da credibilidade que sempre tiveram”.
Rosana Souza preferiu elencar os desafios e lembrar que a área comercial do rádio precisa evoluir, e que o meio precisa falar a língua dos publicitários, criar propostas mais criativas e ousadas. Toninho Rosa fecha o debate com um prognóstico positivo. “O meio rádio tem um enorme futuro pela frente. Imagine que todas as emissoras AM, em 2016, passarão para o VHF. Ou seja, com a saída da TV aberta do ar, permite-se a ampliação dos canais FM. Isso já é realidade nos EUA. Teremos uma sobrevida das AM e o dobro de emissoras FM, o que dará ao público enormes opções. Como gosto de dizer, o rádio tem 90 anos, mas com corpinho de 18”, finaliza.
Por Renato Rogenski