sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

WEB NEWS DO RADIO PARA O RADIO

Leandro Quesada deixa Grupo Bandeirantes após 20 anos




Leandro Quesada (foto), repórter e apresentador da Rádio Bandeirantes (AM 840 kHz e FM 90,9 MHz - São Paulo/SP), deixará o paulista Grupo Bandeirantes de Comunicação. Quesada passará a integrar a equipe do canal Fox Sports.

O acerto foi confirmado pela emissora que informou que Leandro Quesada será comentarista das partidas e dos programas do canal Fox.

Além de emissora, Quesada trocará também de cidade. Ele vai se transferir para o Rio de Janeiro. A expectativa é que a estreia do jornalista em jogos do Fox Sports aconteça no próximo dia 2 de março, no jogo do Corinthians.

Quesada estava na Bandeirantes desde 1995




Demissões em Massa dos trabalhadores do Grupo Mix



Na tarde desta segunda-feira (22/02) às 13h30, O Sindicato dos Radialistas-SP participou da audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) com as empresas CBI e Cable-link do Grupo MIXque no último dia 4 de fevereiro demitiu dezenas de trabalhadores. 

O Sindicato dos Radialistas-SP objetiva a nulidade da dispensa com a consequente reintegração para possibilitar discussão direta com as empresas sobre os critérios de mencionadas demissões. 

Na audiência desta segunda (22), as empresas se posicionaram contra as reintegrações pretendidas, razão pela qual o desembargador fez uma proposta de acordo para pagamento de 2 salários mais manutenção do convênio por 4 meses. Pelo sindicato foi ponderado que a proposta está abaixo daquelas habitualmente firmadas em casos idênticos. Por essa razão, a audiência foi adiada para o dia 03/03 para possibilitar que as partes negociem a respeito, nesse período. 

Nos próximos dias, o sindicato estará chamando os trabalhadores demitidos em assembléia para discutir sobre a questão. Estiveram presentes na audiência, Dra. Rita Martineli e os diretores do sindicato Bily e Toninho Mendonça.



Ministério das Comunicações anuncia emissão dos primeiros boletos para migração


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O Ministério das Comunicações anunciou ainda nesta quinta-feira (25) a emissão de 175 boletos para pagamento da outorga para mudança da faixa AM para FM. A informação é importante, já que indica que essas rádios estão aptas a dar início ao processo de alteração. As entidades que estão com pendências de documentação junto ao ministério terão, a partir de hoje, 90 dias para regularizar a situação, ou seja, até o fim de maio. Vale ressaltar também que o envio da documentação deve ser feito pelo Sistema Eletrônico de Informação (SEI) do MiniCom.
 
O ministério não divulgou a lista das rádios que estão nesse primeiro lote de envio dos boletos. Porém, tudo indica que elas estão localizadas nas regiões Norte e Nordeste. Após a quitação, o Ministério das Comunicações vai emitir o ato que autoriza a migração de faixa. Na sequência, as rádios deverão apresentar uma proposta de instalação da FM e solicitar à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a permissão de uso da radiofrequência. Depois da liberação gerada pelo órgão regulador, os veículos poderão começar a transmitir a programação na faixa de FM.
 
Neste ano de 2016, um total de 937 rádios AM que fizeram a solicitação ao MiniCom poderão migrar para a faixa de FM. Atualmente, 756 emissoras estão com alguma pendência e terão 90 dias para apresentar os documentos exigidos pelo Ministério. Se não cumprirem este prazo, essas emissoras vão para o lote residual e terão mais três meses, a partir de julho, para sanar as pendências.
 
O valor da outorga do AM para o FM foi estabelecido em portaria no fim do ano passado. As emissoras terão de pagar entre R$ 8,4 mil, em municípios de até 10 mil habitantes, e R$ 4,4 milhões, para rádios da região metropolitana de São Paulo. Esses preços foram definidos pelo Ministério das Comunicações depois de ampla discussão e negociação com representantes do setor de radiodifusão. A tabela leva em consideração indicadores econômicos dos municípios - como PIB, renda e consumo -, além do alcance das rádios junto à população.
 
Atualmente, 1.781 emissoras estão na frequência de AM em todo o Brasil, sendo divididas de acordo com o alcance: local, regional ou nacional. Ao todo, 1.386 pediram a mudança de faixa e 937 rádios já poderão fazer a migração em 2016. No entanto, 437 emissoras terão de aguardar a liberação do espaço que vai ocorrer com a digitalização da TV no país. Para isso, os canais 5 e 6, que, hoje, são ocupados por canais de TV analógicos, serão desocupados e destinados à FM.
 
Com informações do Ministério das Comunicações e colaboração de Eduardo Cappia


Comunidades tradicionais vão indicar cidades a serem atendidas no Plano Nacional de Outorgas



Entidades representativas de comunidades tradicionais (populações de matriz africana, ribeirinhas, quilombolas, residentes em assentamentos rurais ou colônias agrícolas) vão indicar ao Ministério das Comunicações uma lista de municípios a serem incluídos em um novo Plano Nacional de Outorgas (PNO) de rádios comunitárias.
A definição foi feita em reunião nesta quinta-feira (25) entre as entidades e representantes do Governo federal. O prazo para indicação das cidades vai até 14 de março. Por meio do PNO, associações e fundações comunitárias podem concorrer a uma autorização para iniciar uma rádio comunitária, que é uma estação de baixa potência destinada a dar voz aos moradores da região onde é instalada.
 
"O MC tem como meta oferecer mecanismos de formação e integração dessas comunidades, estimulando o lazer, a cultura, o convívio social. A rádio comunitária é um mecanismo de desenvolvimento social e cultural dessas comunidades", afirma a coordenadora-geral de Radiodifusão Comunitária do MC, Eliane Almeida.
 
O encontro também definiu que em 25 de março deve haver uma nova reunião para apresentar um resumo do Plano de Outorgas específico das comunidades tradicionais. As entidades representativas podem tirar dúvidas sobre o processo de indicação de cidades ou participação no PNO pelo e-mailduvidasradcom@comunicacoes.gov.br.

Ex-radiodifusor Cid José Machado dos Santos morre em Ribeirão Preto



O rádio de Ribeirão Preto está em luto. Faleceu nesta quarta-feira (24) o ex-radiodifusor Cid José Machado dos Santos. Ele foi proprietário de duas emissoras de rádio em Ribeirão Preto. O velório ocorreu durante todo o dia e o sepultamento estava marcado para as 17 horas no Memorial Parque dos Girassóis.
 
Cid, como era conhecido no meio rádio, foi proprietário da Rádio Brasiliense de Ribeirão Preto (atual Rádio Bandeirantes AM 1270) e também da Rádio Alvorada de Ribeirão Preto (atual Mega FM 92.3). Ele é irmão do também radiodifusor Cilmar Machado, da Rádio Alvorada AM 1080 de Lins.
 
Atualmente, a Mega FM é uma das rádios mais bem estruturadas do interior do país. Controlada pelo Mega Sistema de Comunicação, tem como “co-irmãs” a Conquista FM 97.7 e a Diário FM 99.7, todas de Ribeirão Preto.
 
Antes da marca Mega FM, a frequência abrigou rádios como Alvorada FM, Studio 92 FM, Transamérica FM, Rede Aleluia e em 2000, após ser adquirida pelo atual grupo, se tornou a Mega FM



sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

FATOS E OS ATOS DO RADIO PARA O RÁDIOS DO MUNDO

Água invade estúdio de emissora de rádio em SP




A chuva da última segunda-feira (15), acabou causando grandes transtornos ao paulistano. Córregos transbordaram, semáforos apagaram, casas ficaram sem energia elétrica nas zonas norte e oeste da capital paulista. 

Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), a cidade de São Paulo bateu recorde de congestionamento neste ano, registrando 262 km de lentidão às 19h. Um homem, que salvou uma mulher ilhada, acabou morrendo após ser arrastado pela correnteza em São Caetano do Sul, no ABC.

Quem também sofreu com a forte chuva foi a Rádio 9 de Julho (AM 1.600 kHz - São Paulo/SP). A emissora, que passa por uma grande reforma em suas instalações, acabou tendo o estúdio do ar invadido pela água por volta das 16h.

Apesar do susto, a emissora seguiu sua programação normal. Como o local passa por obras, a chuva acabou invadindo o estúdio principal. Tudo foi resolvido no mesmo dia sem transtornos na programação.



Incêndio destrói prédio da Rádio Amargosa FM no interior baiano


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Um incêndio de grandes proporções atingiu a rádio comunitária Amargosa FM 105.9 durante a madrugada desta sexta-feira (19), no centro do município de Amargosa, no interior baiano. As chamas chegaram a atingir o prédio vizinho que também ficou destruído. O incêndio foi controlado pela GCM e ninguém ficou ferido
 
O incêndio teve início por volta das 2h da madrugada, no prédio onde funcionava a Amargosa FM, localizado na Av. Lomanto Junior. Rapidamente o fogo se alastrou e destruiu todo interior do estabelecimento. As chamas chegaram a passar para um prédio vizinho, porém foram controladas pela equipe de Guardas Municipais com apoio de um carro pipa cedido pela gestão municipal. As chamas só foram controladas por volta das 5 horas da manhã.

Ainda segundo as informações, a causa do incêndio ainda está sendo investigada, porém existe a suspeita de curto-circuito na rede elétrica predial. No prédio havia três botijões de gás, que não explodiram graças a agilidade do trabalho da GCM. A Polícia Militar e a CAEL estiveram no local e isolaram o local, o corpo de bombeiros também compareceu ao local e registrou o ocorrido. 

Repórter de rádio do interior catarinense é agredido por vereador



Na última quarta-feira (17) o jornalista Angelo Junior Radavelli foi agredido nas dependências da Câmara de Vereadores do município Herval d’Oeste (SC), pelo vereador Tomaz Alberto Conrado (PMDB). Segundo o Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina (SJSC), o profissional foi atacado com tapas, socos e pontapés enquanto estava a serviço da rádio Nova Líder AM 1470 de Herval d’Oeste, no interior catarinense.
 
A agressão ao profissional foi supostamente motivada pela veiculação de matéria que criticava a nomeação do vereador como secretário de habitação e desenvolvimento econômico, em meio à crise financeira. A publicação foi feita no Jornal do Meio Dia que vai ao ar pela emissora.
 
A agressão foi gravada em áudio por Radavelli e presenciada pelo pastor da Igreja Luterana, que vai testemunhar o fato. O jornalista, apoiado pela direção e setor jurídico da emissora, registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia local. “Além de configurar flagrante atentado à liberdade de imprensa e tentativa de impedimento a cidadão de exercer sua profissão, a atitude animalesca de Tomaz Conrado é incompatível com o decoro necessário para o exercício e ocupação de mandato e cargo públicos”, afirmou o sindicato da categoria.
 
A entidade solicita que o prefeito da cidade, Nelson Guindani, a Câmara de Vereadores de Herval d’Oeste e as autoridades policiais e judiciárias tomem providências imediatas a respeito do caso. O sindicato informou, ainda, que se solidariza com o colega agredido e coloca a assessoria jurídica à disposição do profissional para o que for necessário.
 
A Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACAERT) repudiou a agressão sofrida pelo jornalista Angelo Junior Radavelli. A entidade condenou a reação do político e considerou a atitude desproporcional. A ACAERT pediu ainda que o caso seja apurado pelas autoridades policiais e políticas do município.
 
Veja a mensagem na íntegra
 
A Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão – ACAERT vem a público manifestar repúdio contra a agressão sofrida pelo jornalista Angelo Junior Radavelli, da Rádio Líder, na tarde da última quarta-feira dentro das dependências da Câmara de Vereadores de Herval D’ Oeste.
 
O profissional recebeu tapas, socos e pontapés desferidos por Tomaz Alberto Conrado, conhecido como Tomate, que ocupa o cargo de Secretário da Habitação Municipal e é também vereador licenciado.
 
A entidade condena a reação do político, e considera atitude desproporcional. A ACAERT espera que a Polícia Civil apure devidamente o caso. Por outro lado, a entidade vai notificar a Prefeitura Municipal de Herval D’ Oeste para que tome as medidas cabíveis diante do fato. 


Ministério das Comunicações comemora 49 anos e realiza ações especiais



O Ministério das Comunicações promoveu nesta terça-feira (16) solenidade de comemoração aos 49 anos de criação da pasta. Na ocasião, o ministro André Figueiredo proferiu discurso no auditório do MC. Dentro da programação de homenagem, também serão promovidas uma série de atividades abertas ao público externo.

A partir do dia 22, o MC realiza oficinas com temas como gestão de finanças pessoais, alimentação saudável, combate ao Aedes aegypti, e a Lei Brasileira de Inclusão à Pessoa com Deficiência. Também a partir desse dia serão abertas duas exposições: a "Retrospectiva da telefonia no Brasil" e o "Histórico de Selos dos Correios". Todos os eventos acontecem no edifício-sede do MC. O Ministério das Comunicações foi criado pelo decreto-lei 200, de 25 de fevereiro de 1967.

As oficinas serão realizadas no Auditório Lourenço Chehab, no subsolo do edifício-sede do Ministério das Comunicações, Esplanada dos Ministérios, Bloco R.



Processo de migração das AMs começa no próximo dia 25



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O Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional se reuniu nesta segunda-feira (15) para debater a migração das rádios AM para o FM. A partir de 25 de fevereiro, as primeiras emissoras de rádio AM já devem começar a migrar para a frequência modulada, ou FM. No debate realizado na manhã desta segunda-feira (15), representantes do Ministério das Comunicações e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), entre outros, explicaram que o processo de migração das rádios AM para FM ocorrerá em dois lotes e vai provocar a necessidade de adaptação também por parte dos ouvintes dessas rádios.
 
A extinção do serviço de radiodifusão local por onda média, onde estão as emissoras AM, foi determinada pelo Decreto 8.139/13. O espectro de onda média regional e nacional continuará existindo, mas às emissoras locais foi dada a opção de migrar para a faixa FM. Para isso, foi determinado que essas emissoras deveriam optar até o final de novembro pela migração, que tem um custo diferente para cada emissora. Os valores vão de R$ 30 mil a R$ 4,5 milhões dependendo de fatores como potência, população, indicadores econômicos e sociais do município, entre outros. Após o decreto, mais duas portarias foram editadas com a determinação de que a migração seria feita em conjunto em cada município e com os valores e prazos para a migração.
 
Na opinião do secretário de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, Roberto Pinto Martins, os valores são justos. "Uma vez que se tenha a metodologia e que essa metodologia reflita de forma adequada os parâmetros que estamos avaliando, me parece que não poderia dizer que é um preço baixo. Creio que é um preço justo."
 
Já o conselheiro Celso Augusto Schröder, que é presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), disse que muitas emissoras de pequenas localidades não têm recursos para fazer a migração e simplesmente podem parar de funcionar. Outra consequência apontada por ele é o aumento da concentração das rádios nas mãos de poucos grupos econômicos.
 
Segundo Roberto Pinto Martins, o objetivo da migração é dar uma sobrevida às emissoras de AM que operam localmente e proporcionar mais diversidade aos ouvintes, uma vez que a expectativa é aumentar o número de emissoras FM prestando serviços locais ou de caráter regional.
 
O secretário  explicou que as emissoras que solicitaram a migração foram divididas em dois grupos. O primeiro contém 954 emissoras, que já foram alocadas na faixa normal de FM e têm até dia 25 de fevereiro para apresentarem a documentação exigida pelo ministério. “Depois desse pagamento, aí sim é que nós faremos um contrato ou um aditivo contratual. A nossa expectativa é que a gente conclua todo esse processo de análise dessa documentação adicional até meados deste ano para que as empresas possam assinar os seus contratos e apresentar os seus projetos técnicos”, afirmou Martins.
 
O segundo grupo possui 377 emissoras, e, dessas, cerca de 300 podem depender do desligamento da televisão analógica para utilizar os canais 5 e 6 do espectro eletromagnético de radiodifusão. Isso vai gerar a necessidade de que os ouvintes comprem um novo aparelho de rádio. Questionado pelos conselheiros, o conselheiro da Anatel, Rodrigo Zerbone Loureiro, explicou que a essas emissoras será dado um prazo de cinco anos em que elas poderão transmitir seu conteúdo tanto na faixa AM quanto na de FM.
 
Loureiro explicou que a readequação dessas emissoras no espectro foi feita pela Anatel e que, das 1781 emissoras locais que atuam na faixa AM, 1300 pediram a migração para a FM. Ele explicou que 730 canais nas ondas FM já apresentam disponibilidade total para a imediata prestação de serviço.
 
O presidente executivo da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), Luís Roberto Antonik, explicou que, embora as ondas AM apresentem um grande alcance, possuem uma frequência muito baixa, o que as sujeita mais à interferência causada pelos equipamentos eletrônicos do mundo moderno. Além disso, a antena da rádio AM não consegue estar presente nos telefones móveis, por ser uma antena mais robusta. Ele ressaltou que, atualmente, 10% da audiência do rádio vêm de celulares e dispositivos móveis.
 
Se a solução parecia ser a digitalização do rádio, na prática os testes mostraram que isso ainda não é possível no mundo, devido ao alto custo. Por isso, a solução encontrada foi a de as emissoras AM migrarem para FM. No entanto, conforme explicou o secretário do Ministério das Comunicações, essa migração não impede uma futura digitalização do rádio.
 
Antonik afirmou que, segundo pesquisa da Abert, das 4.600 emissoras comerciais, 4.200 têm página na internet, mas apenas 1.400 emissoras possuem aplicativos nos dispositivos móveis. “É muito pouco. A Abert tem por objetivo promover a digitalização e o acompanhamento tecnológico dessas emissoras. Então a Abert desenvolveu um programa no qual ela contrata e a própria Abert paga um app (aplicativo) tanto para Android quanto para Iphone para essas emissoras a fim de tentar aumentar essa taxa de penetração dos apps e, assim, salvar as emissoras AM", disse.
 
A professora e pesquisadora Nélia del Bianco, da Intercom - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, explicou que uma pesquisa da Universidade de Brasília sobre a migração de AM para a FM mostrou que a experiência do rádio com a transmissão simultânea na FM já acontece na maioria das emissoras. Além disso, algumas delas estão preocupadas em renovar a plasticidade da rádio, trocar alguns locutores para produzir uma sonoridade mais leve e dinâmica.
 
Nélia esclareceu que a Intercom defende a digitalização da rádio, mas, como esta se mostrou inviável no curto prazo, passou a defender a migração de AM para FM.
 
Com informações da Agência Senado


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

WEB NEWS NO AR DO RADIO PARA O RADIO DO BRASIL

Figueiredo Junior deixa Super Rádio AM de SP




O jornalista, radialista e apresentador Figueiredo Junior (foto), deixou, na sexta-feira dia 5 de fevereiro,  a Super Rádio (AM 1.150 kHz - São Paulo/SP), onde apresentava seu programa nos finais de tarde, a partir das 17 h.

O comunicador deixa o Grupo CBS após 4 anos, ou melhor, somando suas três passagens pela Tupi FM (atual TOP), Tupi AM, Iguatemi AM e Super Rádio, foram 11 anos trabalhando no grupo.

"Saio em paz para cuidar da minha agência de publicidade e produtora, me dedicar ao meu programa "Compartilha Brasil", que é exibidos aos sábados pela PlayTV, às 7h da manhã e para um novo horizonte no rádio", revela Figueiredo Junior.

Agradeço ao Paulo Abreu e sigo em frente para fazer o o rádio do bem, onde posso ajudar as pessoas", completa o jornalista.



Conselho de Comunicação analisará migração de rádios AM para a faixa FM em Brasília




O Conselho de Comunicação Social do Congresso vai se reunir nesta segunda-feira (15), às 9h, para um seminário onde será discutida a migração das rádios AM para a FM no Brasil. Várias autoridades do meio foram convidadas para a reunião, entre eles, o ministro das Comunicações, André Figueiredo. Além disso, às 14 horas, haverá reunião ordinária, quando outros assuntos relacionados às comunicações também serão discutidos.
 
A qualidade de áudio superior e a facilidade de sintonia têm levado as emissoras a optar pelo espectro da Frequência Modulada (FM), o que tem mudado o perfil do setor de radiodifusão nacional. Além disso, vem diminuindo a oferta de aparelhos com receptores AM. O decreto autorizando a migração das estações foi assinado pela presidente Dilma Rousseff em 7 de novembro de 2013.
 
No debate de segunda-feira, os integrantes do conselho - criado pela Constituição de 1988 para atuar como órgão consultivo do Congresso Nacional - e convidados devem avaliar também a falta de espaços disponíveis na modalidade de frequência FM para as novas emissoras que estão chegando e ainda os valores a serem pagos para a mudança de faixa. Foram convidados o ministro das Comunicações, André Peixoto Figueiredo Lima; o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações, João Batista de Rezende; o presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel Slavieiro; e a representante do grupo de pesquisadores de radiodifusão da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom), Nélia Del Bianco.
 
Às 14h, o Conselho se reunirá novamente para uma reunião ordinária. Na pauta, está a formação de duas comissões de relatoria: uma sobre a concentração dos meios de comunicação no Brasil e outra para discutir os processos de concessão de serviços de radiodifusão. Temas como a violência contra os profissionais de comunicação e os efeitos da crise econômica sobre a comunicação social também vão ser discutidos.

Torre do Aeroporto de Congonhas (SP) fica “muda” após interferência de uma rádio pirata


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A pirataria no rádio de São Paulo continua em pauta em alguns dos principais veículos de notícias do país. Além da reportagem publicada hoje (11) pelo Tudo Rádio com a denúncia da Rádio Bandeirantes FM 90.9 AM 840 sobre “empresas que financiam rádios piratas e aliciam estrangeiros”, está em pauta a interferência causada por uma emissora clandestina que deixou “muda” a torre de controle do Aeroporto de Congonhas, um dos principais do país. O fato aconteceu na última sexta-feira (5), pré-carnaval. Segundo informações do jornal Metro, a torre ficou sem comunicação por cerca de 15 minutos.
 
Geralmente são relatadas interferências na comunicação entre aeronaves e a torre de controle do Aeroporto de Cumbica, localizado próximo à áreas com grande concentração de FMs clandestinas (como a famosa Mata Fria, localizada na Serra da Cantareira, em Mairiporã). Porém as áreas mais centrais de São Paulo também contam com um espectro FM “sujo” pela interferência de muitas estações piratas. E uma delas, com cerca de 1kw de potência (alcance de mais de 50km), interrompeu os serviços da torre do Aeroporto de Congonhas na última sexta-feira (5).
 
Segundo o jornal Metro, foram 15 minutos quase sem nenhum contato entre a torre e as aeronaves, até que as torres de controle e os aviões conseguissem alterar o canal de comunicação e escapar da interferência provocada pela rádio pirata. Congonhas está localizado no distrito de Campo Belo, zona sul paulistana, distante cerca de 8km do centro da capital. A área no entorno do aeroporto é densamente povoada e Congonhas é atualmente o terceiro maior terminal em movimento no Brasil.
 
Ainda segundo o Metro e a Rádio Bandeirantes, há uma semana, a Anatel anunciou uma força tarefa, juntamente com o Ministério Público e a Polícia Federal e prometeu tirar do ar as rádios piratas e responsabilizar quem explora essas emissoras clandestinas.   


Anatel vai investigar empresas que financiam rádios que operam sem autorização em São Paulo




Empresas que “financiam” rádios piratas em São Paulo começaram a ser identificadas e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) garante que todos os envolvidos serão responsabilizados. A denúncia foi feita por meio de reportagem exibida pela Rádio Bandeirantes FM 90.9 AM 840 de São Paulo.
 
"Nós vamos disparar uma ação de fiscalização, de uma força-tarefa, que fará o monitoramento na região que foi denunciada. Nós estamos autuando os patrocinadores da rádio com o proposito de reduzir o aporte econômico e excluir a possibilidade de ela se manter funcionando", disse o gerente da agência, Sandro Almeida Ramos.
 
A Rádio Bandeirantes revelou que emissoras clandestinas estão sendo usadas para aliciar bolivianos submetidos a trabalho escravo. A Anatel já está rastreando transmissões para tentar encontrar também donos de empresas que anunciam nas rádios piratas. Os anúncios vão de celulares e computadores a máquinas de costura e tratamento dentário – muitas vezes com endereço indicado. 
 
A reportagem também localizou o dentista boliviano que faz propaganda em uma das rádios piratas, a “Natural FM”. André Serrano confirmou que paga por anúncios, mas, ao ser informado que poderia ser responsabilizado, disse que mandaria “tirar a propaganda”.
 
Além disso, segundo reportagem, donos de rádios supostamente clandestinas estão envolvidos no esquema para facilitar a entrada ilegal de bolivianos em São Paulo. Ao todo, são 14 emissoras clandestinas com programação dirigida à comunidade de imigrantes em pleno funcionamento na capital paulista.
 
Localizado pela Rádio Bandeirantes, o dono de uma delas, a Gigante FM, admitiu que a emissora localizada no Brás é usada para aliciar trabalhadores do país vizinho.
 
Os bolivianos são trazidos para trabalhar em oficinas de costura não legalizadas e, muitas vezes, acabam tratados quase como escravos. "Na rádio, a gente já trabalha com algumas empresas de São Paulo que sempre estão procurando pessoas", disse o homem, que se identifica com o Andrés. 
 
Os locutores fazem um discurso “catequizante” e sugerem que os imigrantes valorizem os proprietários de confecções porque eles oferecem trabalho. Questionado se a estratégia funcionava, ele foi enfático na resposta afirmativa. "Isso nunca vai parar. Todo dia tem muita gente vindo para cá."