sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

FATOS E OS ATOS DO RADIO PARA O RÁDIOS DO MUNDO

Água invade estúdio de emissora de rádio em SP




A chuva da última segunda-feira (15), acabou causando grandes transtornos ao paulistano. Córregos transbordaram, semáforos apagaram, casas ficaram sem energia elétrica nas zonas norte e oeste da capital paulista. 

Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), a cidade de São Paulo bateu recorde de congestionamento neste ano, registrando 262 km de lentidão às 19h. Um homem, que salvou uma mulher ilhada, acabou morrendo após ser arrastado pela correnteza em São Caetano do Sul, no ABC.

Quem também sofreu com a forte chuva foi a Rádio 9 de Julho (AM 1.600 kHz - São Paulo/SP). A emissora, que passa por uma grande reforma em suas instalações, acabou tendo o estúdio do ar invadido pela água por volta das 16h.

Apesar do susto, a emissora seguiu sua programação normal. Como o local passa por obras, a chuva acabou invadindo o estúdio principal. Tudo foi resolvido no mesmo dia sem transtornos na programação.



Incêndio destrói prédio da Rádio Amargosa FM no interior baiano


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Um incêndio de grandes proporções atingiu a rádio comunitária Amargosa FM 105.9 durante a madrugada desta sexta-feira (19), no centro do município de Amargosa, no interior baiano. As chamas chegaram a atingir o prédio vizinho que também ficou destruído. O incêndio foi controlado pela GCM e ninguém ficou ferido
 
O incêndio teve início por volta das 2h da madrugada, no prédio onde funcionava a Amargosa FM, localizado na Av. Lomanto Junior. Rapidamente o fogo se alastrou e destruiu todo interior do estabelecimento. As chamas chegaram a passar para um prédio vizinho, porém foram controladas pela equipe de Guardas Municipais com apoio de um carro pipa cedido pela gestão municipal. As chamas só foram controladas por volta das 5 horas da manhã.

Ainda segundo as informações, a causa do incêndio ainda está sendo investigada, porém existe a suspeita de curto-circuito na rede elétrica predial. No prédio havia três botijões de gás, que não explodiram graças a agilidade do trabalho da GCM. A Polícia Militar e a CAEL estiveram no local e isolaram o local, o corpo de bombeiros também compareceu ao local e registrou o ocorrido. 

Repórter de rádio do interior catarinense é agredido por vereador



Na última quarta-feira (17) o jornalista Angelo Junior Radavelli foi agredido nas dependências da Câmara de Vereadores do município Herval d’Oeste (SC), pelo vereador Tomaz Alberto Conrado (PMDB). Segundo o Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina (SJSC), o profissional foi atacado com tapas, socos e pontapés enquanto estava a serviço da rádio Nova Líder AM 1470 de Herval d’Oeste, no interior catarinense.
 
A agressão ao profissional foi supostamente motivada pela veiculação de matéria que criticava a nomeação do vereador como secretário de habitação e desenvolvimento econômico, em meio à crise financeira. A publicação foi feita no Jornal do Meio Dia que vai ao ar pela emissora.
 
A agressão foi gravada em áudio por Radavelli e presenciada pelo pastor da Igreja Luterana, que vai testemunhar o fato. O jornalista, apoiado pela direção e setor jurídico da emissora, registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia local. “Além de configurar flagrante atentado à liberdade de imprensa e tentativa de impedimento a cidadão de exercer sua profissão, a atitude animalesca de Tomaz Conrado é incompatível com o decoro necessário para o exercício e ocupação de mandato e cargo públicos”, afirmou o sindicato da categoria.
 
A entidade solicita que o prefeito da cidade, Nelson Guindani, a Câmara de Vereadores de Herval d’Oeste e as autoridades policiais e judiciárias tomem providências imediatas a respeito do caso. O sindicato informou, ainda, que se solidariza com o colega agredido e coloca a assessoria jurídica à disposição do profissional para o que for necessário.
 
A Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACAERT) repudiou a agressão sofrida pelo jornalista Angelo Junior Radavelli. A entidade condenou a reação do político e considerou a atitude desproporcional. A ACAERT pediu ainda que o caso seja apurado pelas autoridades policiais e políticas do município.
 
Veja a mensagem na íntegra
 
A Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão – ACAERT vem a público manifestar repúdio contra a agressão sofrida pelo jornalista Angelo Junior Radavelli, da Rádio Líder, na tarde da última quarta-feira dentro das dependências da Câmara de Vereadores de Herval D’ Oeste.
 
O profissional recebeu tapas, socos e pontapés desferidos por Tomaz Alberto Conrado, conhecido como Tomate, que ocupa o cargo de Secretário da Habitação Municipal e é também vereador licenciado.
 
A entidade condena a reação do político, e considera atitude desproporcional. A ACAERT espera que a Polícia Civil apure devidamente o caso. Por outro lado, a entidade vai notificar a Prefeitura Municipal de Herval D’ Oeste para que tome as medidas cabíveis diante do fato. 


Ministério das Comunicações comemora 49 anos e realiza ações especiais



O Ministério das Comunicações promoveu nesta terça-feira (16) solenidade de comemoração aos 49 anos de criação da pasta. Na ocasião, o ministro André Figueiredo proferiu discurso no auditório do MC. Dentro da programação de homenagem, também serão promovidas uma série de atividades abertas ao público externo.

A partir do dia 22, o MC realiza oficinas com temas como gestão de finanças pessoais, alimentação saudável, combate ao Aedes aegypti, e a Lei Brasileira de Inclusão à Pessoa com Deficiência. Também a partir desse dia serão abertas duas exposições: a "Retrospectiva da telefonia no Brasil" e o "Histórico de Selos dos Correios". Todos os eventos acontecem no edifício-sede do MC. O Ministério das Comunicações foi criado pelo decreto-lei 200, de 25 de fevereiro de 1967.

As oficinas serão realizadas no Auditório Lourenço Chehab, no subsolo do edifício-sede do Ministério das Comunicações, Esplanada dos Ministérios, Bloco R.



Processo de migração das AMs começa no próximo dia 25



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O Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional se reuniu nesta segunda-feira (15) para debater a migração das rádios AM para o FM. A partir de 25 de fevereiro, as primeiras emissoras de rádio AM já devem começar a migrar para a frequência modulada, ou FM. No debate realizado na manhã desta segunda-feira (15), representantes do Ministério das Comunicações e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), entre outros, explicaram que o processo de migração das rádios AM para FM ocorrerá em dois lotes e vai provocar a necessidade de adaptação também por parte dos ouvintes dessas rádios.
 
A extinção do serviço de radiodifusão local por onda média, onde estão as emissoras AM, foi determinada pelo Decreto 8.139/13. O espectro de onda média regional e nacional continuará existindo, mas às emissoras locais foi dada a opção de migrar para a faixa FM. Para isso, foi determinado que essas emissoras deveriam optar até o final de novembro pela migração, que tem um custo diferente para cada emissora. Os valores vão de R$ 30 mil a R$ 4,5 milhões dependendo de fatores como potência, população, indicadores econômicos e sociais do município, entre outros. Após o decreto, mais duas portarias foram editadas com a determinação de que a migração seria feita em conjunto em cada município e com os valores e prazos para a migração.
 
Na opinião do secretário de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, Roberto Pinto Martins, os valores são justos. "Uma vez que se tenha a metodologia e que essa metodologia reflita de forma adequada os parâmetros que estamos avaliando, me parece que não poderia dizer que é um preço baixo. Creio que é um preço justo."
 
Já o conselheiro Celso Augusto Schröder, que é presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), disse que muitas emissoras de pequenas localidades não têm recursos para fazer a migração e simplesmente podem parar de funcionar. Outra consequência apontada por ele é o aumento da concentração das rádios nas mãos de poucos grupos econômicos.
 
Segundo Roberto Pinto Martins, o objetivo da migração é dar uma sobrevida às emissoras de AM que operam localmente e proporcionar mais diversidade aos ouvintes, uma vez que a expectativa é aumentar o número de emissoras FM prestando serviços locais ou de caráter regional.
 
O secretário  explicou que as emissoras que solicitaram a migração foram divididas em dois grupos. O primeiro contém 954 emissoras, que já foram alocadas na faixa normal de FM e têm até dia 25 de fevereiro para apresentarem a documentação exigida pelo ministério. “Depois desse pagamento, aí sim é que nós faremos um contrato ou um aditivo contratual. A nossa expectativa é que a gente conclua todo esse processo de análise dessa documentação adicional até meados deste ano para que as empresas possam assinar os seus contratos e apresentar os seus projetos técnicos”, afirmou Martins.
 
O segundo grupo possui 377 emissoras, e, dessas, cerca de 300 podem depender do desligamento da televisão analógica para utilizar os canais 5 e 6 do espectro eletromagnético de radiodifusão. Isso vai gerar a necessidade de que os ouvintes comprem um novo aparelho de rádio. Questionado pelos conselheiros, o conselheiro da Anatel, Rodrigo Zerbone Loureiro, explicou que a essas emissoras será dado um prazo de cinco anos em que elas poderão transmitir seu conteúdo tanto na faixa AM quanto na de FM.
 
Loureiro explicou que a readequação dessas emissoras no espectro foi feita pela Anatel e que, das 1781 emissoras locais que atuam na faixa AM, 1300 pediram a migração para a FM. Ele explicou que 730 canais nas ondas FM já apresentam disponibilidade total para a imediata prestação de serviço.
 
O presidente executivo da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), Luís Roberto Antonik, explicou que, embora as ondas AM apresentem um grande alcance, possuem uma frequência muito baixa, o que as sujeita mais à interferência causada pelos equipamentos eletrônicos do mundo moderno. Além disso, a antena da rádio AM não consegue estar presente nos telefones móveis, por ser uma antena mais robusta. Ele ressaltou que, atualmente, 10% da audiência do rádio vêm de celulares e dispositivos móveis.
 
Se a solução parecia ser a digitalização do rádio, na prática os testes mostraram que isso ainda não é possível no mundo, devido ao alto custo. Por isso, a solução encontrada foi a de as emissoras AM migrarem para FM. No entanto, conforme explicou o secretário do Ministério das Comunicações, essa migração não impede uma futura digitalização do rádio.
 
Antonik afirmou que, segundo pesquisa da Abert, das 4.600 emissoras comerciais, 4.200 têm página na internet, mas apenas 1.400 emissoras possuem aplicativos nos dispositivos móveis. “É muito pouco. A Abert tem por objetivo promover a digitalização e o acompanhamento tecnológico dessas emissoras. Então a Abert desenvolveu um programa no qual ela contrata e a própria Abert paga um app (aplicativo) tanto para Android quanto para Iphone para essas emissoras a fim de tentar aumentar essa taxa de penetração dos apps e, assim, salvar as emissoras AM", disse.
 
A professora e pesquisadora Nélia del Bianco, da Intercom - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, explicou que uma pesquisa da Universidade de Brasília sobre a migração de AM para a FM mostrou que a experiência do rádio com a transmissão simultânea na FM já acontece na maioria das emissoras. Além disso, algumas delas estão preocupadas em renovar a plasticidade da rádio, trocar alguns locutores para produzir uma sonoridade mais leve e dinâmica.
 
Nélia esclareceu que a Intercom defende a digitalização da rádio, mas, como esta se mostrou inviável no curto prazo, passou a defender a migração de AM para FM.
 
Com informações da Agência Senado


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