terça-feira, 12 de novembro de 2013

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A assinatura do processo de migração do Rádio AM,

Dilma Rousseff 2
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As imagens da NBR (TV do Governo Federal) da cerimônia de assinatura do decreto de migração do Rádio AM.

Confira alguns momento, nas fotos ao lado 

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Aconteceu nesta quinta-feira, dia 7 de novembro de 2013, às 11h da manhã, no Palácio do Planalto em Brasília (DF), a assinatura do Decreto de Migração do Rádio AM para o FM.

A assinatura da presidente Dilma Rousseff (PT), aconteceu justamente no Dia do Radialista, comemorado oficialmente desde 2006 no dia 7 de novembro, em homenagem a data de nascimento do radialista e compositor Ary Barroso, que nasceu no ano de 1903 na cidade de Ubá (MG).

Para quem não acompanhou "ao vivo", confira um resumo do que aconteceu no vídeo abaixo:

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=zeRR3CPsxCE


O que é a migração?

O chamado processo de migração do AM é, na verdade, um procedimento de adaptação de outorga das emissoras da faixa de ondas médias (no Brasil chamado de rádio AM) para a faixa de frequência modulada.

Esse procedimento se tornou necessário devido ao aumento desenfreado das interferências, em especial urbanas, que acontecem na faixa de frequência em que as rádios AM se encontram.

Além  de reduzir a qualidade chegando a impedir a recepção

de rádio AM em diversas regiões, outra consequência das interferências foi a diminuição da oferta de equipamentos receptores que possuem rádio AM integrado. Como exemplo clássico temos o desaparecimento da recepção AM em aparelhos celulares desde 2008, como pode ser visto pelo estudo de celulares com rádio feito pela Abert (clique aqui).

Há mais de 3 anos a Abert estuda diversas possibilidades para a revitalização da faixa de AM, entretanto apenas a migração para a faixa de FM solucionava os diversos componentes e impasses. Foi então que os radiodifusores se uniram e, por meio da Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), apresentaram ao Ministério das Comunicações a proposta de adaptação do serviço.

Passos (e prazos) para a adaptação de outorga

1. Presidência da República - publicar Decreto Presidencial (data confirmada: 7 nov 2013)
2. Ministério das Comunicações - publicar regulamentação específica
3. Rádios de ondas médias - informar demonstração de interesse na adaptação de outorga
4. Anatel - fazer a Adequação do Plano Básico de canais de FM
- Contabilização de canais
- Redestinação da Faixa 76 - 88 MHz (canais 5 e 6 da TV analógica)
5. Migração tipo I (para a faixa tradicional)
6. Desligamento da TV
7. Migração tipo II (para a faixa estendida)

Presidente Dilma aborda migração das FMs em seu programa de rádio

Brasília - Presidente repetiu que medida é o salto tecnológico que o rádio precisa
Dilma Rousseff 4

A presidente Dilma Rousseff voltou a falar sobre a mudanças da migração dass rádios AM para FM durante seu programa de rádio “Café com a presidenta”, que foi ao ar na manhã desta segunda-feira (11). Ao longo do programa, ela lembrou da infância e da ditadura. Dilma repetiu que o salto tecnológico vai ajudar a manter e até aumentar a audiência das emissoras.
 
Ela afirmou durante o programa que a migração dará mais qualidade às rádios. “Eu autorizei a migração das rádios AM para a frequência FM em todo o Brasil. Essa mudança é importante porque vai permitir às rádios AM transmitir sua programação na frequência FM, que tem muito mais qualidade, sofre menos interferência e não tem aquele chiado que muitas vezes atrapalha quando a gente está ouvindo”, comentou a presidente.
 
Além disso, Dilma ressaltou que se trata de um avanço tecnológico para as rádios, que deverão ter aumento de faturamento e audiência. “Essa migração significa um salto tecnológico que vai ajudar a manter e até aumentar a audiência das rádios. No caso das emissoras menores, esse avanço pode significar, inclusive, a sobrevivência dessas pequenas rádios que estão em todo o nosso país. Isso vai ser bom para todo mundo, porque o rádio é um veículo muito importante, que tem milhões e milhões de ouvintes por esse Brasil afora”, ressaltou.
 
A presidente lembrou que o rádio leva o ouvinte cultura, informação e diversão. “O Brasil, hoje, tem quase 2 mil rádios AM, e elas são um verdadeiro patrimônio do nosso país, porque levam diversão, cultura, informação e prestam serviço aos ouvintes. Por isso, nós precisamos criar as condições para que elas se adaptem às mudanças tecnológicas, se modernizem e continuem a estar lá junto da população”.
 
Segundo Dilma, as rádios terão tempo para se adaptarem à nova realidade. “É a rádio que escolhe se ela quer mudar ou não para a faixa FM, e ela tem um ano para decidir. A emissora que optar por essa mudança vai poder fazer suas transmissões nas duas faixas por até cinco anos. As rádios AM pediam essa mudança para FM e boa parte delas deve fazer essa migração. Só devem continuar como AM aquelas rádios que têm um alcance maior, chegando pegar, às vezes, em todo o estado. A outra vantagem dessa mudança para FM é que as rádios AM vão poder transmitir sua programação por meio de celulares e tablets, o que vai ajudá-las também a conquistar as novas gerações”.
 
Com informações do G1

Congresso de radiodifusão da Aerp começa nesta segunda-feira em Foz do Iguaçu

Foz do Iguaçu – Evento é realizado em parceria com o Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Paraná (Sert/PR)

O 22º Congresso Paranaense de Radiodifusão tem início nesta segunda-feira, a partir das 19h30, no Hotel Bourbon Cataratas, em Foz do Iguaçu. O evento é uma realização da Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná (Aerp), em parceria com o Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Paraná (Sert/PR) e segue até o dia 14. 
 
O congresso paranaense tem como terma “Juntos, por uma nova radiodifusão”. A programação já conta com a confirmação de profissionais renomados da área. A organização do evento espera reunir radiodifusores de todo o país para acompanhar as principais discussões sobre as mudanças e novas tecnologias para o segmento.
 
Na semana passada, a Aerp realizou assembleia para eleição da nova diretoria na semana passada. O atual presidente, Márcio Villela foi reeleito por aclamação para presidir a entidade no biênio 2014/2016. 
 
Agora para o novo biênio, Villela declara que a Aerp inicia uma nova etapa. “Estou preparando meu novo plano de gestão com ações que visem fortalecer ainda mais o meio rádio”, enfatizou. Para esta nova gestão passam a valer as alterações feitas no último estatuto, com novos cargos para a diretoria. Quem assume a vice-presidência é o até então tesoureiro, Marcio Martins, proprietário da Rede T.
 
Em paralelo ao congresso também vai ocorrer a Feira Nacional de Equipamentos, gerando oportunidades aos participantes de conhecer e adquirir equipamentos de alta tecnologia que serão expostos em 25 stands. Reunindo novas tecnologias e lançamentos, também será possível encontrar na feira os serviços da Agência Nacional de Telecomunicações e Ministério das Comunicações, que estarão prestando atendimento sobre as principais questões e dúvidas dos participantes.

Curiosidade: O “FM estendido” pode estar na sua casa através de um celular ou no seu carro

São Paulo – Alguns receptores FMs já estão aptos para receber transmissões no chamado “FM estendido”

O decreto que permite a migração das rádios da faixa AM para o dial FM deverá movimentar o setor em várias frentes. Mas por enquanto o que fica é uma série de dúvida por parte dos ouvintes e também de profissionais de rádio. A assinatura do documento que possibilitou esse novo cenário foi realizada na semana passada pela Presidente da República Dilma Rousseff (clique aqui e saiba mais), fato que possibilitará a migração para o FM por parte das rádios AMs interessadas. Onde o espectro FM já é congestionado pelas estações atuais o AM vai migrar para uma faixa estendida (que vai de 76 MHz para 88 MHz). E um detalhe: você pode ter em casa um receptor FM que sintoniza esse “dial estendido”. Acompanhe:

É possível que um dos receptores em FM que você utilize em casa ou no carro já possuí a capacidade de sintonizar transmissões entre 76 MHz e 88 MHz, além das faixas “tradicionais” do FM brasileiro. Hoje é comum sintonizar FM através de celulares, aparelhos que são comercializados no Brasil e já vem configurado para a “banda Americana / América do Sul” de captação em FM. Porém boa parte desses receptores de FM no celular possuem a opção de troca de banda, isso no menu de configurações do rádio. Se o ouvinte alternar essa banda para a “japonesa” (regiões de rádio) o receptor disponibilizará sintonias entre 76.0 a 90 MHz, ou seja, justamente o futuro “FM estendido” que será ocupado pelas AMs nos grandes centros. Em outros receptores há a opção de sintonizar entre 76 a 108 FM.

Essa curiosidade não fica restrita ao FM via celular. Alguns receptores automotivos também disponibilizam a troca de banda FM, passando a ser possível sintonizar a “faixa estendida” no carro. Até mesmo os antigos Walkman FM/AM possuem essa opção, como alguns modelos da Sony e da Aiwa. Caso o ouvinte deseja saber mais sobre os receptores que tem em casa é necessário procurar as especificações técnicas presentes no manual do aparelho, local que demonstra as faixas de sintonia contempladas pelo receptor.
 


iPod com FM: receptor comercializado até 2012 no Brasil já contemplava a faixa entre 76 e 88 via "banda japonesa". O atual também possuí essa função

Mas essa são soluções para utilizar aparelhos já adquiridos pelos ouvintes. É importante lembrar que o Governo Federal e empresários da radiodifusão nacional vão incentivar a fabricação de rádios que contemplem o FM estendido de forma mais simplificada. No caso de celulares é possível que haja apenas uma alteração ou adaptação no modo de apresentar as faixas de sintonia em FM, uma vez que essa opção existe como “banda japonesa”.

O FM estendido deverá ser uma realidade nos principais centros brasileiros, com destaque para as regiões mais populosas do Centro-Sul do país (entre capitais de estado e interior).

O que é o FM estendido

“FM estendido” é o nome popular para a faixa FM (de 76 a 88 Mhz) que será ocupada pelas rádios AM que optarem pela migração. Ele será utilizado em locais onde a concentração atual de rádio em FM na faixa entre 88 e 108 MHz não permite espaços para a migração das AMs. Nos locais onde a “faixa convencional” (88 a 108) esteja com mais espaço a migração das AMs será imediata (clique aqui e saiba mais).

Todos os aspectos técnicos serão considerados após o pedido de migração por parte das rádios AMs interessadas, ato que poderá ser feito a partir de 1 de janeiro de 2014. A migração não será obrigatória e o tempo para que essas estações surjam na faixa FM deverá variar conforme o caso. O “FM estendido” deverá ser ocupado conforme a televisão migre por completo para o sinal digital, já que a faixa 76 a 88 MHz é representada pelos canais 5 e 6 de TV analógica.

Clique aqui e saiba mais sobre as classes de potência da migração do AM para o FM
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