O radialista Luiz de França, que trabalhou durante quase 30 anos na Rádio Globo, morreu no dia 28 de julho, no Rio de Janeiro, aos 71 anos, vítima de uma parada cardiorrespiratória. O corpo do comunicador foi enterrado no sábado (29/08), às 13h, em Barbacena - MG, sua cidade natal.
Mineiro, foi em terras fluminenses que Luiz de França encantou o público com sua voz. Embora tenha tido passagens pela televisão, como a TV Tupi, foi no radialismo brasileiro que França se tornou figura conhecida.
O comunicador esteve nas principais redações de rádio do país e se notabilizou pelo trabalho de 28 anos na Rádio Globo, onde, em 1983, começou a apresentar o “Show da Noite". Na mesma casa, em 1987, assumiu a programação da tarde, substituindo Waldir Vieira. Ao longo da carreira, atuou ainda na rádio Tupi, e na Manchete.
Sobrinho do dono da rádio Petrópolis, Luiz de França desenvolveu desde pequeno seu amor pelo rádio. Contava saudoso sobre sua infância, quando levava para cama o rádio de pilha para ficar ouvindo. Aos 15 anos já fazia a narração de bailes de carnaval, em Barbacena, em um dos quais conheceu Maria da Penha, que viria a ser sua esposa e mãe de seus dois filhos. O talento e a paixão de menino o alçaram à carreira de radialista três anos após começar a fazer a cobertura dos bailes. Aos 18 anos, França venceu um concurso do programa “A grande chance”, comandado por Flávio Cavalcanti, e recebeu como prêmio a vaga de locutor da TV e da rádio Tupi.
Ao longo da carreira, Luiz de França ocupou também um dos postos mais reverenciados do jornalismo brasileiro, apresentando o famoso programa “Repórter Esso”, substituindo o apresentador titular Heron Domingues. França também participou de transmissões emblemáticas, como a chegada do homem à Lua. Após cerca de 50 anos de carreira, o radialista se aposentou na rádio Manchete em 2015.
Definido pela filha, Adriana França, como um grande “contador de causos”, o radialista deixa, além dela, o filho e radialista Luiz, conhecido como Francinha, e dois netos, Raphael e Amanda.
Fonte : O GLOBO
Baixas na Rádio Bandeirantes
O Grupo Bandeirantes de Rádio promoveu novos cortes nesta segunda-feira (07/08). Dois grandes profissionais deixaram a emissora. São eles, os jornalistas Frank Fortes (produtor e repórter esportivo) e Milton Blay(correspondente em Paris).
Frank Fortes estava há mais de 13 anos na emissora e Milton Blay era correspondente internacional há 37 anos.
Duas grandes perdas para a emissora do Morumbi
Frank Fortes estava há mais de 13 anos na emissora e Milton Blay era correspondente internacional há 37 anos.
Duas grandes perdas para a emissora do Morumbi
Fonte : Bastidoresradio
Radialistas de São Paulo lançam webrádio na Grande São Paulo
Radialistas de São Paulo estão preparando o lançamento de uma webrádio na capital paulista. A Estação I contará com nomes conhecido do mercado de Rádio de São Paulo, como Luciano Faccioli, Roxane Ré, Paulo Barbosa e Figueiredo Jr. Os profissionais farão o lançamento da emissora via web na próxima segunda-feira (14), em Guarulhos. A webrádio Estação I entra no ar com um time encabeçado por Luciano Faccioli, Roxane Ré, Paulo Barbosa e Figueiredo Jr. "Os ouvintes acompanharam a evolução da tecnologia e também mudaram. Minhas ouvintes estão no Facebook, acessam sites que as interessam e eu quero estar com elas nesse universo também. O desafio é revigorante", aponta Paulo Barbosa, que estará no ar todos os dias das 13h30 às 15h.
A Estação I fica por conta da programação transmitida via streaming de áudio aberto para todos, 24 horas por dia no ar. Grande parte da programação, em sua maior parte ao vivo, contará com programas com nomes conhecidos da comunicação brasileira. A rádio também contará com a jornalista Roxane Ré. "É a primeira vez que saio do formato tradicional do rádio. Já queria há algum tempo acompanhar essa mudança na web, mas estava esperando o projeto certo, em que acredito e compartilha a minha visão de fazer conteúdo informativo e estruturado para a web", afirmou a jornalista, que conta com passagens pela CBN FM 90.5 AM 780 de São Paulo e pela então Rádio Estadão.
No site, principal forma de acesso, o internauta encontrará uma plataforma multimídia: lives nas redes sociais, interação por whatsapp, reportagens em vídeo, complementares ao streaming de áudio e, claro, podcasts. "Ouvi muita gente dizer que o Rádio está acabando ou vai acabar. O que ninguém pensou é que o imediatismo da informação, que antes só o Rádio permitia, nunca esteve tão em alta como agora. É como dizemos em todas reuniões da Estação I: o futuro do rádio é agora.", diz Figueiredo Junior, idealizador e diretor da Estação I e que também leva seu programa "Show do Figueiredo" para a web.
Outro comunicador que integra o time é Luciano Faccioli que apresentará diariamente das 9h às 11h um programa que é pautado por sua irreverência. Ele é um dos responsáveis por desenhar a nova programação da Estação I, que nasceu como resultado da Rádio FJR, que iniciou a transmissão em 2016 e dá lugar a nova Estação I, que absorverá os programas da FJR, mas todos com um novo formato.
"Como não se render à internet? Ela é o misto dos meios que antes não podiam se conversar e eram pensados para diferentes públicos e que obrigatoriamente também tinham discursos diferentes. Formamos um time de jornalistas, comunicadores e especialistas com vontade de levar para o mundo o melhor do que a Tv, o Rádio e o Jornal nos ensinaram. Desenhamos um projeto diferente de tudo que o público já viu.", afirma Facioli.
fonte tudo radio
Deputado Wladimir Costa deve ser denunciado ao Conselho de Ética por assédio contra jornalista da CBN
Na noite de quarta-feira (9/8), a assessoria do deputado Wladimir Costa divulgou uma nota onde o parlamentar declara estar "tranquilo" e ter "convicção" de que "em momento algum" cometeu crime de assédio contra a jornalista
Acusado de assédio contra a jornalista Basília Rodrigues, da CBN FM 95.3 de Brasília, o deputado Wladimir Costa, do Solidariedade, deve ser alvo de representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. O caso aconteceu na semana passada, quando o parlamentar estava sendo questionado sobre a falsa tatuagem que fez no ombro em homenagem a Michel Temer.o ser solicitado para mostrar o desenho, ele disse a repórter, durante entrevista à imprensa, que para ela 'só mostraria o corpo inteiro'. Como passou a ter de dar explicações sobre a conduta, o deputado usou as redes sociais para fazer novos ataques.
Em uma publicação no Facebook, postou fotos da jornalista sem autorização, fez ofensas pessoais, colocou em xeque a competência da repórter e usou palavras agressivas para negar o assédio. O ato gerou mais ofensas, publicadas por seguidores do parlamentar.
O deputado Júlio Delgado, do PSB, diz que a atitude fere o decoro e quer levar o caso ao Conselho de Ética. 'Vou tentar representar partidariamente para que o partido PSB possa representar contra um cidadão que não tem correspondido à ética e ao decoro parlamentar. Não é um exemplo um deputado agir dessa forma', afirma.
A Frente Parlamentar em Defesa das Mulheres na Câmara também quer fazer uma representação. Maria do Rosário, do PT, lembra que deputadas e assessoras de parlamentares são vítimas constantes de assédio dentro da Câmara e reclama que a Casa não se mobiliza como deveria porque existe um machismo que protege os deputados. 'Todas as jornalistas que, por força da sua profissão, tem que lidar muitas vezes com pessoas que agem de forma criminosa e desrespeitosa como é o caso. Tenho procurado registrar ocorrência, levar ao conhecimento do Ministério Público para denúncia ao STF da falta de postura e da atitude criminosa dos deputados. Nenhuma mulher deve passar por esse tipo de constrangimento', disse.
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo publicou nota de repúdio, afirmando que a conduta do deputado foi machista e desrespeitosa ao trabalho jornalístico. O Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal classificou a atitude de Wladimir como antiética, misógina, machista e racista. E ressaltou que as mulheres jornalistas, em especial as negras, estão submetidas a uma série de desigualdades e violência dentro e fora das redações que precisam ser combatidas.
Procurado pela reportagem da CBN, o deputado ainda não se posicionou. No Facebook, admitiu que a tatuagem era falsa, classificou a atitude como uma brincadeira e negou o assédio - afirmou que o fato de dizer que mostraria o corpo todo para repórter não significa que ele ficaria nu.
Wladimir Costa já responde por peculato no STF e no dia da votação da denúncia de Temer, foi flagrado no plenário pedindo fotos de mulher nua em uma conversa no WhatsApp.
'tudoradio.com'
Enquete: Migrantes AM-FM deveriam manter os seus projetos originais para 51% dos ouvintes
No último mês (julho) o tudoradio.com realizou uma enquete abrangente sobre o processo de migração AM-FM. Perguntamos para os radionautas o que eles fariam com uma migrante AM-FM caso tivessem o poder de decidir o que a emissora irá fazer após iniciar as suas transmissões em FM. A maioria prefere a manutenção da programação que estava no ar em AM, mas com algumas atualizações para poder aproveitar a faixa FM. Mas a enquete foi apertada, com todas as opções disponíveis registrando volumes consideráveis de participação. Acompanhe:
Para 34% dos participantes da enquete a migrante AM-FM deve manter a programação que já era trabalhada em AM, mas com apenas algumas atualizações em seu projeto para a faixa FM. Se somar com os 17% que optaram pela ida da atual programação AM para a faixa FM sem qualquer alteração, a manutenção da grade original da migrante passa a ter a preferência de metade dos radionautas que participaram da enquete (total de 51%).
Porém todas as opções da enquete tiveram volumes consideráveis de participação. Para 31% dos radionautas a migrante AM-FM deve optar por um novo projeto de FM local. Já 17% gostariam que a estação aproveite a possibilidade de ida para o FM para se afiliar à uma rede nacional.
E aí?
A divisão entre as opções pode gerar a conclusão que o caso pode variar conforme o mercado. Ou seja, segundo uma analise da equipe do tudoradio.com, existem mercados que necessitem uma entrada de redes nacionais, enquanto outros já estão bem servidos nesse quesito. Ou ainda, existem praças com projetos de rádio AM relevantes para a audiência local, daí a necessidade de manutenção dessa rádio na faixa FM (seja com ou sem atualização em sua linguagem após a mudança de faixa).
A possibilidade de criação de uma nova FM local pode ser uma necessidade de ouvintes atingidos por mercados já bem atendido por redes ou que os projetos atuais em AM não sejam relevantes para a audiência de rádio.
A enquete recebeu participações de 910 radionautas e esteve disponível para votação durante o mês de julho. Uma nova pesquisa está no ar, perguntando sobre os efeitos da crise no meio rádio (participe aqui).
Quem já migrou para a faixa FM?
O portal tudoradio.com tem realizado um levantamento diário sobre a ida das AMs para a faixa FM. Você pode conferir as rádios migrantes AM-FM já mapeadas nos Dials tudoradio.com e também acompanhar diariamente as mudanças no espectro FM/AM do Brasil através do “Mapa da Atualização” do portal.









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